Cuando Se Muere Un Cristiano

Nossa homenagem a Mercedes Sosa.

Cuando Se Muere Un Cristiano

Mercedes Sosa

Cuando se muere un cristiano
La muerte sin avisar
Viene en un caballo negro
Le toca el hombro y se va.

Cuando se muere un poeta
Solloza el cañaveral,
Quedan sin luz los lapachos
Y sin agua el manantial.

Cuando se muere un amigo
Uno le quiere cantar
Y sale a buscar palabras
Que jamas encontrara.

Las palabras que yo busco
No creo que vuelvan mas
Se me han ido a bellavista
Y alla se han puesto a llorar.

Que pena tiene mi olvido
Que ya no puede olvidar
Y una copla estremecida
Por los surcos se me van
Con el recuerdo de lucho
Al cielo de tucuman.

A SAGA FARROUPILHA

Saga Farrapa marcou o Rio Grande
As comemorações da Revolução Farroupilha – o mais longo e um dos mais significativos movimentos de revoltas civis brasileiros, envolvendo em suas lutas os mais diversos segmentos sociais – relembra a Guerra dos Farrapos contra o Império, de 1835 a 1845. O Marco Inicial ocorreu no amanhecer de 20 de setembro de 1835. Naquele dia, liderando homens armados, Gomes Jardim e Onofre Pires entraram em Porto Alegre pela Ponte da Azenha.

A data e o fato ficaram registrados na história dos sul-ro-grandenses como o início da Revolução Farroupilha. Nesse movimento revolucionário, que teve duração de cerca de dez anos e mostrava como pano de fundo os ideais liberais, federalistas e republicanos, foi proclamada a República Rio-Grandense, instalando-se na cidade de Piratini a sua capital.

Acontecendo-se a Revolução Farroupilha, desde o século XVII o Rio Grande do Sul já sediava as disputas entre portugueses e espanhóis. Para as lideranças locais, o término dessas disputas mereciam, do governo central, o incentivo ao crescimento econômico do Sul, como ressarcimemto às gerações de famílias que lutaram e defenderam o país. Além de isso não ocorrer, o governo central passou a cobrar pesadas taxas sobre os produtos do RS. Charque, couros e erva-mate, por exemplo,passaram a ter cobrança de altos impostos. O charque gaúcho passou a ter elevadas, enquanto o governo dava incentivos para a importação do Uruguai e Argentina.

Já o sal, insumo básico para a preparação do charque, passou a ter taxa de importação considerada abusiva, agravando o quadro. Esses fatores, somados, geram a revolta da elite sul-riograndense, culminando em 20 de setembro de 1835, com Porto Alegre sendo invadida pelos rebeldes enquanto o presidente da província, Fernando Braga, fugia do Rio Grande.

As comemorações do Movimento Farroupilha, que até 1994 restringiam-se ao ponto facultativo nas repartições públicas estaduais e ao feriado municipal em algumas cidades do Interior, ganharam mais um incentivo a partir do ano 1995. Definida pela Constituição Estadual com a data magna do Estado, o dia 20 de setembro passou a ser feriado. O decreto estadual 36.180/95, amparado na lei federal 9.093/95, de autoria do deputado federal Jarbas Lima (PPB/RS), especifica que “a data magna fixada em lei pelos estados federados é feriado civil”.

Fonte: www.semanafarroupilha.com.br

Outra volteada – Por Leonel Furtado

 Na última sexta-feira, o último dia de julho deste corrido ano de 2009, tive a oportunidade de comparecer num grande encontro acontecido no Bar Estância de São Pedro, no coração da noite porto alegrense, nossa sempre fascinante capital gaúcha.

 Fui encontrar meus primos que vinham de Santana do Livramento e aproveitar para prestigiar o show do violonista e grande artista daquela fronteira, Luiz Cardoso.

 Por sermos conterrâneos, já tenho conhecimento da carreira musical do Luiz, mas ainda me impressiono de vê-lo tocar. Com um repertório vasto, tivemos a oportunidade de ouvir canções variadas e também alguns temas que estão no seu mais recente CD intitulado Pátria Gaúcha, o qual tive o prazer ganhar um, que já faz parte do acervo do Linha Campeira e, conseqüentemente, à disposição para a apreciação de todos nós pelas ondas da rádio.

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Seu Abrilino – Por Luis de Bragas

Seu Abrilino 

Seu Abrilino, estampa do Rio Grande. Negro velho com 83 anos na cacunda, mas ninguém diz. Disposto e faceiro como um piá.

            E quanta história nos contou esse home…das campereadas, das tropeadas, gineteadas e bailantas. Mesclando os causos com uns versos do Antônio Chimango, sempre terminava com uma risada de atirá o corpo pra trás…inda mais quando falava dos bailes, bah!…daí o tempo voltava nos olhos e na narração do Seu Abrilino.

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Feliz Aniversário

No dia 02 de setembro de 2008 o Linha Campeira recebeu um presente de Érlon Péricles. Uma poesia que demonstra toda a amizade desse talentoso compositor, com o Linha Campeira.

Essa poesia inaugura a categoria memórias, onde serão divulgados momentos marcantes desses dois anos de programa. Vem muito mais por ai.

Confira a poesia…

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